Recupera a aranha mecânica [Taylor J. Karter]

Estava sentado a frente da porta de meu chalé observando as estrelas, a noite estava fria e escura, estava um tédio. Quando finalmente resolvi levantar - Não levantei antes por preguiça - cai pra trás com um susto após um papel com letras em chamas aparecer em frente a minha face .

" Um de meus autômatos fugiram de minha oficina, ela está neste momento em Sâo Francisco, encontre ela e ganhará uma boa recompensa prole de Anfitrite, ela é uma aranha feita de ouro celestial, cuidado, suas patas são espadas muito afiadas, uma aria voadora gigante de bronze lhe espera na praia do acampamento, voe até o destino."

Fiquei quieto por um instante, observando atentamente cada letra do papel, percebi que não tinha escolha, o deus mandou-me a carta sem dar chance de eu optar - Seria legal se os deuses mandassem cartas com botõezinhos digitais com " Sim " ou " Não - dei um breve suspiro, e levantei-me, assim me direcionando ao chalé para arrumar as minhas coisas .

Quando eu terminei de arrumar as minhas coisas, eram 23:00 da noite, olhei em volta e minhas irmãs ainda não haveriam voltado .

- Bom então vamos nessa - Sussurrei - Tomara que vivo eu volte ...

Me direcionei até a praia do acampamento, como as instruções da carta diziam. Chegando a praia, senti a brisa do vento gelado e úmido graças a presença do mar no local, quando olhei ao meu redor, lá estava o Autômato de Hefesto me aguardava, assim como dizia na carta. Montei no animal e aguardei que o mesmo levantasse voo e me levasse ao destino .

Armas Levadas:

Fiquei um tempo sentado na Arraiá esperando algum movimento da mesma. Em seguida, uma " Cúpula " cobriu meu corpo, me dando um grande susto, o Autômato liberou comandos digitais de última geração " Incrível ", pensei por um instante, até ela começar a voar em disparada em direção ao nosso destino.

Nossa viagem corria as mil maravilhas, até alguns objetos bateram em minha " Nave ", ela começou a rodopiar em direção ao chão, comecei a ficar enjoado com os movimentos produzidos pela Arraiá. A Cúpula abriu, assim me lançando para fora " Pronto ! Morri ! ", esse foi meu pensamento inicial, até um paraquedas se erguer sobre minhas costas, isso trouxe uma sensação de alívio ao meu ser. Bati contra o chão em uma velocidade bem rápida pra quem estava sendo salvo por um Para-Quedas - O Próprio nome diz " Para-Quedas " -, levantei-me devagar, reclamando das dores que sentia em minhas costas, estava quase levantando quando Hefesto se projetou a minha Frente .

" Cuidado com o inimigo, concerte a arraía, os objetos necessários estão no seu lado, elas concertarão-o sozinhas, porém elas precisam do encantamento da bruxa, encontre-a em Rosewood-Pensilvânia, Rua das rosas brancas 122. "

- Ah ! Mais essa ! - Resmunguei - O.K, Rua das rosas brancas N°122 ...

Realmente ao meu lado haviam peças do Autômato, Engrenagens, Parafusos e materiais usado pelo Deus. Levantei-me e olhei ao meu redor, olhei para a Arraiá, que no chão estava, assim colocando meu Headset e me dirigindo ao meu destino .

Fui andando e perguntando a moradores locais sobre meu destino, atravessei avenidas, cortei caminho por becos, passei por bares, restaurantes e etc ...

Comecei a me cansar de andar tanto, e vi um morador local passeando com uma moto, pedi para o mesmo parar e abri um sorriso .

- O senhor poderia me emprestar sua moto por favor ? - Disse - Seria realmente de grande ajuda ...

O Rapaz não parava de olhar para meu sorriso, ele desceu da moto, e a entregou-me sem pestanejar ou dizer uma palavra, montei na moto e fui em direção da rua que por sinal, não seria tão perto. Depois de 40 minutos sentado na moto, cheguei ao meus destino, a porta da casa da Bruxa era de um roxo escuro, sua campainha era do tipo modo antiga - Aquela que tem uma cara assustadora que você bate o suporte na porta -, a casa não era tão velha, estava em bom estado, mais transmitia um medo imenso, duvido que se minha bola caísse no quintal da casa, eu iria buscar .

- Senhora ? - Disse batendo na porta - Pode me atender ?

Vi a porta rangendo, e percebi que a Bruxa a abriu, assim trazendo Calafrios e Arrepios ao meu corpo .

Poderes Usados:

Alguns segundos após a porta se abrir, a Bruxa balbuciou palavras que me assustaram, quando percebi, fui envolto por uma corrente mágica .

- Aaaaaah ! Que droga ! - Disse - Eu pensei que me ajudaria !

Em seguida, a Bruxa chamou o seu " Mascotezinho " para ajuda-lá, um Morcego de mais ou menos 2 Metros de altura, coisa pequena. O Morcego começou a avançar contra mim, não conseguia raciocinar no momento, o medo havia tomado conta de mim, olhei ao meu redor, e vi que as prateleiras eram cheias de poções " Peraí ... As poções são formas líquidas, posso tentar usa-las ao meu favor " pensei, com concentração total, tentei forçar a água pra frente, assim fazendo que os vidros de poções caíssem sobre a bruxa .

- Aaaah - Gritou, assim desviando a atenção do Morcego - Maldito semi-deus !

O Morcego olhou para a bruxa, que por efeito de alguma poção, emanava fumaça, usei meu anel para que virasse uma lança, minha mão estava em uma certa posição, que teria uma pequena chance de acertar o corpo do morcego, foi isso que eu fiz. Se a ação não desse certo, tentaria lançar as poções nele, pra ver se alguma delas faria um efeito " Especial ", assim como na bruxa foi feito .

Armas Usadas:

Poderes Usados: