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Operação Mensageiro. Missão One-post Dimitry Cordeiro.

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Mensagem por Éris Sex 28 Dez 2012 - 15:32

Presa em uma tarde de chuva em sua casa e sem evidentes entregas de M.I., a deusa Íris deu pela falta de materiais e folhas para fazer seu pergaminho.
Dimitry, você foi o escolhido para ir em busca desses materiais.

Descreva em sua missão:
- Chegada a Ipanema;
- Luta com algum monstro de hp 200 a sua escolha;
- Busca pelo material do pergaminho (vai se encontrar em uma biblioteca).

Evite o máximo de Erros de português e faça um post longo, assim você ganha mais exp. Boa sorte.
Éris
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Mensagem por Dimitry Cordeiro Sáb 29 Dez 2012 - 16:54

A manhã no acampamento fora um pouco conturbada. Como era de costume, fui à arena logo após o café da manhã. Lá chegando comecei o meu treino de arco e flechas, para aprimorar minhas habilidades como arqueiro. Nem bem disparei a minha primeira flecha, dois campistas de Ares se aproximaram e me observaram por uns poucos segundos. Eu fiquei um pouco apreensivo, afinal ter filhos de Ares por perto é encrenca. Foi quando o maior deles começou o interrogatório:

- Então, o que temos aqui? – Indagou o primeiro.

- Um filho de Hefesto que pratica arco e flechas? – O segundo acrescentou com um certo sarcasmo.

Tentei ignorá-los, pois não é muito bom ficar dando corda para o papo de valentões. Mas eles continuaram com as provocações.

- Legal, mas não acho que seja muito útil em um combate – Disse o primeiro.

- Que tal um treino particular entre nós três, hein mano? – O segundo falou enquanto eles dois já sacavam suas espadas.

Devo confessar que vontade de encará-los não me faltou, pois de alguma forma eles conseguiam me deixar irritado como se eles emanassem uma aura de ira, era quase irresistível a ideia de aceitar o convite deles. Mas a desvantagem falou mais alto, seria uma briga dois contra um, e um arco e flechas não seria uma boa escolha contra dois filhos de Ares portando espadas.

- Não obrigado...

Quase não tive tempo de completar a frase. Os dois garotos investiram em um só passo em minha direção. Tentei saltar para o lado e me esquivar, mas o que estava mais próximo conseguiu antecipar o meu movimento e me passou uma rasteira. Tombei para a esquerda com a violência do golpe e quase fui pisoteado pelo outro garoto que quase me acertou com um chute. Eu sabia que eles estavam só de brincadeira (pelo menos para eles era brincadeira) comigo, pois mesmo eles empunhando espadas, não tentaram me atacar com nenhum golpe que me ferisse, mesmo tendo muitas chances de fazê-lo. Eu tentava rolar pelo chão e desviar de seus pontapés e golpes com a parte chata da espada, mas na maioria das vezes eles interceptavam minhas evasivas. Quando eles viram que eu já não aguentava mais eles pararam. O menor deles até me deu a mão para me ajudar a levantar, mas eu ainda estava desconfiado então não aceitei a ajuda. Eu estava todo sujo e suado e eles riam insanamente. Isso me deixou furioso. Eles foram embora rindo, apenas o menor que se virou e disse em meio a sua risada:

- Foi um ótimo treino... Para um patinho- E saíram ainda rindo muito.

Quando eles saíram me acalmei. Eu precisava urgentemente de um banho.

Fui até os banheiros do acampamento, tudo para descobrir que um filho de Hermes tinha infestado os banheiros com gás hilariante e os banheiros iriam ficar fora de funcionamento por algum tempo. Eu tinha como opção ir até o lago de canoagem, mas como de costume muitos campistas estavam lá, o que me deixava meio sem graça de ir para lá me lavar. Resolvi então ir ao riacho da floresta, depois que eu me tornara um protetor minha relação com aquele lugar era cada vez maior. Mas mesmo assim, ainda haviam perigos por lá, por isso resolvi passar no meu chalé antes para buscar roupas limpas e alguma arma para me proteger.

Passei no meu chalé e peguei um tênis limpo, minha camisa azul e uma calça. Peguei também meu arco grande de bronze sagrado e minha aljava com cem flechas de bronze sagrado e fui rumo à floresta. Adentrei na floresta e depois de algum tempo de caminhada (já passava do meio dia) encontrei o riacho. O lugar era lindo. As folhas das árvores eram bem mais verdes que o comum, as flores que brotavam nas margens do riacho eram bastante coloridas e uma pequena cascata chiava, formando um pequeno arco-íris. Eu achei que por um momento eu estava maluco, porque o arco-íris ficou maior e a imagem de uma mulher surgiu nele. Era como se fosse uma gravação em 3D da mulher projetada em pleno ar. A mulher emanava uma aura de poder tão grande que não tive dúvidas de que ela não era uma simples mortal.

- Boa tarde, jovem guerreiro. –disse ela com suavidade – Eu estava a sua espera.

Fiquei sem palavras naquele momento e quase esqueci que estava todo sujo e suado.

Ela prosseguiu:

- Eu, Íris, vim aqui lhe conceder uma missão. Preciso de alguns materiais para pergaminho e ficaria muito grata caso você pudesse ir em busca disso para mim.

Meu cérebro quase entrou em curto com todas as perguntas que surgiram em minha mente, mas quase como se ela tivesse consciência da qual eu faria primeiro ela disse:

- Não precisa se preocupar com onde é e como chegar lá, porque já providenciei isso para você.

Ela acenou para a esquerda e eu segui o seu gesto com o olhar. O mais belo pégaso aterrissou na grama ao lado do riacho e a mensagem de Íris se desfez. Eu ficara completamente abobalhado. O Pégaso era todo branco, mas quando as suas asas se movia sob a luz do sol as cores do arco-íris brilhavam nelas. Imaginei que aquela era a minha carona. Me aproximei do belo animal e ele não demonstrou nenhuma relutância enquanto eu montava nele com minhas armas, e em poucos segundos estávamos planando velozmente pelo céu. Depois de algumas horas de galope no ar, finalmente chegamos ao nosso destino.

O Pégaso aterrissou no topo de um prédio, me deixou descer de suas costas e logo partiu me deixando sozinho. Desci pelo elevador do prédio e quando fui para a rua vi o quanto eu estava perdido. Seria quase impossível encontrar aqueles materiais que ela me pedira. Imaginei por onde começar a procurar. Eu caminhei pelas ruas em busca de algum sinal, mas não havia nada de muito óbvio até eu finalmente eu encontrar algo a ser considerado. Eu parei em frente a uma papelaria, nada demais até aí, resolvi entrar para ver se conseguiria alguma pista. O motivo? Quando eu olhei para a fachada estava escrito: Papelaria divina, debaixo do desenho de um arco-íris (minha atenção foi atraída pelo arco-íris, por isso resolvi ler). Nada fora do comum, mas como eu precisei de muito tempo para ler por causa da minha dislexia, pude ver que a névoa encobria logo abaixo do anúncio a seguinte frase: Vendemos também variedades de materiais para deuses e semideuses.

A loja não parecia muito movimentada e haviam apenas três atendentes. Me aproximei da que estava mais ao fundo da loja (com o arco e aljava presos em minhas costas, mas ninguém pareceu reparar) e perguntei sobre o que era aquele lance de variedades de materiais para deuses e semideuses, ela abriu um sorriso e perguntou:

- Outro filho de Atena fazendo compras? Já faz muito tempo que não recebemos encomendas divinas, exceto por parte de Íris, que...

- Bingo! – eu a interrompi – Foi exatamente para ela que eu vim pegar uma encomenda.

Ela abaixou a cabeça.

- Bem... – aquele pareceu um assunto complicado para ela – Nós já estávamos prestes a enviar a encomenda dela pelo nosso serviço de entregas, mas... houveram alguns... imprevistos e estamos sem material reserva para a entrega.

- Como assim “imprevistos”? – perguntei.

- É que há algum tempo atrás, um monstro tem invadido a loja todos os dias e tem levado qualquer papel ou material mágico.

Nem tive tempo de perguntar que tipo de monstro, pois ela mal acabara de me dizer isso eu escutei os gritos de uma das atendentes atrás de mim. Me virei para ver o que estava acontecendo e fui surpreendido pelas garras de uma harpia, que passaram de raspão pelo meu ombro e levou a manga da minha camisa. Reagi instantaneamente aos meus instintos e saquei das minhas costas o meu arco e logo em seguida tirei uma flecha de minha aljava, coloquei a flecha no arco, mas não consegui mirar por que logo em depois a harpia esvoaçou em minha direção, ficando muito perto. Ela tentou me atingir com suas garras (que eram de bronze), mas tentei desviar o ataque dela com a flecha, o que resultou em um ferimento na perna esquerda dela, mas ela ainda conseguiu fazer um arranhão raso em meu ombro direito. Ela recuou com o ferimento que sofreu e saiu porta afora, o que me deixou sem tempo para a dor em meu ombro, pois eu tinha que segui-la. Saí da papelaria bem a tempo de vê-la entrando em uma janela no quarteirão da frente. Eu fui em direção da construção e descobri que se tratava de uma biblioteca. Eu entrei e devo confessar que fiquei um pouco perdido em meio àqueles corredores de estantes cheias de livros, mas consegui encontrar uma escadaria, que seguia para os outros andares da biblioteca. Até quando cheguei ao último andar, lá descobri que não havia nada de suspeito por ali e nenhuma das janelas se parecia com a que eu vira a Harpia entrando. Já estava quase desistindo de procurar por ali, quando ouvi um barulho no teto. A princípio achei que fosse um barulho normal, mas reparei que havia uma espécie de porta pequena que levava para cima. Arrastei uma escada que servia para pegar os livros das partes altas das prateleiras, coloquei-a embaixo da porta e subi. Com um pouco de dificuldade consegui destravar a porta e entrar no que parecia um pequeno sótão. O teto do sótão era uma cúpula de vidro azul bem escuro, muitos papéis estavam juntos por todos os cantos. Pude ver os materiais que eu estava procurando a alguns passos de mim, aparentemente sem dano algum. Eu estava prestes a ir pegá-los quando fui surpreendido pelo debater da harpia, que mesmo ferida tentava vir me enfrentar. Foi então que eu percebi que aquele era o ninho dela, por isso ela estava tentando defende-lo. Ergui o meu arco e atirei uma flecha na direção dela, mas a flecha passou a cinco centímetros dela. Tentei disparar outra, que desta vez pegou de raspão. A maior dificuldade em acertá-la foi porque ela não parava, ficava esvoaçando pelo sótão e berrando com sua voz esganiçada. Usei o meu arco como um bastão para dar uma pancada nela, o que não consegui de primeira, mas na terceira tentativa surtiu efeito. Ela caiu aturdida e eu me lancei sobre ela agarrando com o máximo de minha força e aquecendo minhas mãos o suficiente para causar queimaduras, mas meu ombro ainda doía um pouco e ela se aproveitou disto para escapar. Ela saltou sobre mim com suas garras e eu invoquei o meu poder para me defender destes ataques com um escudo de fogo que afugentou ela o que me deu a oportunidade de pegar uma flecha e cravar no peito dela. Imediatamente ela começou a se desfazer em poeira.

Eu arfei de cansaço, mas eu ainda pude me levantar e pegar os materiais que Ìris me pedira. Retornei à papelaria e avisei que já era seguro ir lá para ver o que poderia ser aproveitado do que havia no ninho da harpia. Elas confirmaram para mim que o pedido de Íris era aquele mesmo e que ele não sofrera muitos danos, mas disseram que seria melhor reparar o que estava danificado e enviar pelo serviço de entrega da loja, eu concordei, já que era o dever deles fazer isso e eu não fazia ideia de como encontrar Íris para fazer a entrega. Agora dó me restava descobrir como retornar ao acampamento. Eles me ofereceram uma passagem de avião, como agradecimento por ter ajudado. Eu peguei o voo na manhã seguinte e quando cheguei eu andei um pouco pela cidade para encontrar uma vã de entrega de morangos do acampamento e peguei uma carona até lá, onde quando cheguei consegui tomar o meu tão esperado banho (o que para mim já era uma recompensa) e dormir muito bem no meu chalé. À noite, na hora da fogueira, narrei minha aventura para todos.
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Mensagem por Éris Dom 13 Jan 2013 - 2:02

Muito bom meeeeeeeesmo! Só achei um errinho e por que sou detalhista rs, mas é normal, coisa do teclado.
Você escreve muito bem, meus parabéns!

Recompensa:
1 level e Arco Íris com aljava especial: Um arco especial que quando retraído dá ao ar tons do arco-íris distraindo o oponente.
A sua aljava é composta por flechas de marfim com pontas de bronze celestial.
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